domingo, 13 de outubro de 2013

E por falar em Munique (e em cerveja)...

... dicazinha rápida pra quem tá indo pra Munique atrás da obsessão dos caras (que não, não é Milka).

Tem gente que viaja e quer ter uma experiência genuína, vivendo experiências menos turísticas e mais locais. Eu sou assim. Não que despreze o turístico, mas acho uma delícia quando me sinto conhecendo quem uma cidade é, e não quem ela quer parecer nos guias turisticos.

Aí, fiz uma pesquisa com 5 moradores de Munique, perguntando qual a cerveja favorita deles (quiçá a mais popular da cidade). E pelo menos para esses 5 a resposta foi unânime: Augustiner!

Isso mesmo. A Hofbräuhaus e seus garçons mal-humorados pode até ser famosa pela história e pelo ambiente, mas os caras gostam mesmo de sentar pra beber - e pra eles a Augustiner é a mais gostosa e ponto.

Resolvi comprovar a teoria na Oktoberfest. Pra quem não sabe, a festa se divide em duas - antes e pós 17h. 

Durante o dia, bandinhas alemãs tradicionais tocando sanfona - Pã Pã Pã PãPãPã Pã - e todo mundo sentado bebendo como nos biergartens. A cada 5 minutos toca o Ein Prosit e assim a coisa vai o dia todo, até você sair pra buscar um delicioso leberkäse e perceber que não tá conseguindo andar em linha reta, muito menos achar o caminho de volta. E bom, pra viver esse momento mágico por sorte eu consegui um lugar numa mesa da Augustiner e realmente - a cerveja é TOP. 



Após as cinco da tarde, todo mundo é colocado pra fora e tem que entrar de novo, mas dessa vez competindo com empresas que fecham mesas e pessoas que fazem reservas com até um ano de antecedência! Se sobrar lugar na mesa de alguém, aí sim você pode entrar na fila. Nessa segunda etapa tem bandas tocando música mesmo (rock, 99 Red Balloons, Ai se eu te pego e coisas do gênero), todo mundo sobe nos bancos pra cantar em coro e o negócio vira pura diversão. E lógico, a cada 8 minutos continua tocando o Ein Prosit. E aí... teoria aparentemente comprovada! Nesse segundo horário tivemos que ir de Paulaner mesmo, porque a Augustiner estava completamente inacessível. Não que a barraca da Paulaner não estivesse ótima, claro!




Escolhi dois vídeos do youtube que ajudam a sentir bem a diferença entre as "duas" Oktoberfest.

Pra quem: Mal voltou e já tá com saudade :(
Pra ir treinando pro ano que vem: Ein Prosit der Gemütlichkeit!!! 

Loja da Milka em Munique

Era uma vez um mundo encantado em que existia Milka de todos os sabores: ao leite, amargo, morango, mel, marzipan, baunilha, pipoca, caramelado, crocante, com creme, avelã, com pedacinhos de óreo. E tinha Milka barra, aerado, cookie, sucrilhos revestido com Milka, biscoito, achocolatado, capuccino, bolinho, praliné. E ai eu vivi feliz para sempre, dado que ainda restam alguns na minha gaveta.





Pra chegar: apesar da loja ser escondidinha, fica perto de dois pontos turísticos parada-obrigatória de Munique: a Marienplatz e o Viktualienmarkt. Ao lado do mercado existe uma daquelas lojas gourmet, cheia de coisas deliciosas do mundo inteiro e que por lá não são tão caras (tipo azeite trufado por quatro euros), chamado Schrannenhalle. E todos os tesouros chocolatais do mundo Milka estão ali mesmo, te esperando no andar subsolo.

Mapinha amigo pra ajudar:



Pra quem: Acha que pra curar a ressaca da Oktoberfest, nada melhor que um chocolate :D
Pra ajudar a escolher: reserva espaço na mala e leva um de cada - não tem erro, é tudo divino.

domingo, 6 de outubro de 2013

Cerveja top em Bruges - Tripel van de Garre

Pra quem vai pra Bruges e quiser fazer uma pausa do marisco com batata frita (hmmmm, ainda preciso escrever um post sobre isso) e do chocolate quente maravilhoso que eles servem por lá, eis minha dica. 

Existe uma cerveja que só é vendida em um bar dessa cidade, chamada Tripel van de Garre. Eu não entendo nada de cerveja e portanto não vou me aprofundar em informações técnicas, mas uma coisa eu digo - ela tem consistência leve, mega cremosa, SENSACIONAL. E não sou só eu que falo isso - é bem fácil encontrar posts em blogs especializados que consideram essa uma das melhores cervejas do mundo.



O bar em que ela é vendida chama-se Staminee de Garre, e fica escondidinho na rua De Garre, 1. Escondidinho mesmo - no fundo de uma vilinha, de que eu tive que passar na frente várias vezes pra notar. Peguei a foto abaixo emprestada do blog Edu Passarelli Recomenda pra mostrar que não, eu ainda não estava bêbada.


Dentro dessa portinha com letreiro preto fica a vila, e nem quando você entra nela a coisa fica melhor sinalizada. Fica ali, naquela escadinha que dá na parede cor de tijolo.


Pra quem: respeita estabelecimentos com grande concentração de locais.
Pra acompanhar: vem uma porção de queijinho!

sábado, 5 de outubro de 2013

Hameau de la Reine - A pérola dos jardins de Versailles

E a primeira dica será aquela que me fez ter vontade de escrever um blog, só pra compartilhá-la. Se trata do "Hameau de la Reine", o que em português pode ser conhecido como "Aldeia da Rainha" ou ainda "a última experiência que eu imaginei que fosse ter em Versailles".

Em geral, quem visita Versailles passa por dois momentos: dentro do palácio, nos lindos e apinhadíssimos salões onde o rei e a rainha tinham que dormir e comer em público, e visitando os jardins, vendo as fontes cantantes ou andando de barquinho no grande lago em forma de cruz.

Mas láááá no cantinho tem uma pérola que pouca gente visita (de 4 pessoas pra quem eu perguntei, nenhuma conhecia), e que dado o meu perfil anti-farofa foi pra mim o ponto alto do passeio.

Pegando emprestada a foto do jardim no mapinha do palácio, já dá pra ter uma ideia de que pra chegar lá é uma caminhada razoável (acho que mais de 1.5km). E aproximadamente 2% dos turistas vão fazê-la - 60% têm que correr pro próximo ponto turístico antes que feche, e 38% estão desinformados mesmo. O que quer dizer que você vai chegar lá e vai estar vazio e tranquilo.


E o que tem lá? Trata-se de uma aldeia que a Maria Antonieta mandou construir atrás do seu Petit Trianon basicamente pra dar um relax no seu tempo livre. E só posso dizer que se era relaxante pra rainha, imagina pra nós da plebe.
Seguem algumas fotos pra inspiração. Tem também mais detalhes na Wikipedia em inglês.


































Pra quem: Gosta de paisagens bonitas e que, assim como a rainha, também quer fugir da muvuca.
Pra assistir: Maria Antonieta, de Sofia Coppola.



Justificativa

Se pelas cidades grandes eu sempre tive uma paixão arrebatadora, meu flerte com as viagens-natureza foi acontecendo aos pouquinhos - elas iam aparecendo, eu ia deixando me levar e quando vi, já foi. 
O fato é que eu sou louca por viagens.
E bom, sou louca por viagens, mas bem planejadinhas. Isso não quer dizer que eu não vá chegar lá e dar uma soltada. Só quer dizer que eu vou fazer isso sem de culpa, por achar que estou perdendo algo muito bacana que está acontecendo a uma quadra de mim.
Pra isso, sempre levei comigo, impressos e formatadinhos, guias consolidando a informação do máximo de blogs/trip advisor/qualquer coisa que caísse na minha mão. E sempre me perguntei o por que de eu mesma não escrever um blog, compartilhando algumas boas dicas que fui coletando por aí. E a resposta sempre foi uma só: preguiça.
Pois bem, na minha última viagem veio a inspiração: fazer um blog de posts curtinhos. Não pra postar relatos mega extensos, mas apenas pequenas dicas que eu achasse que poderiam ajudar. Desde como otimizar o tempo no trecho Cusco - Aguas Calientes - Machu Picchu, até onde comer um belo cookie em Paris. Quem sabe ajuda alguém.

Fica assim então. Esse provavelmente vai ser o post mais extenso desse blog... nada muito complicado.